Ativo ou passivo?
Por Erick Oliveira (Nesca)
Caaaaaaalma caaaaaalma valentões, estamos falando da captação do nosso querido
instrumento, não pensem besteira hehe. Enfim, pra esclarecer algumas dúvidas sobre o amado
maestro, às vezes pouco valorizado em alguns estilos musicais, porém muuuuito bem valorizado e explorado em outros, agora temos a coluna Basstard, e pra esse primeiro post vamos abordar um assunto bem simples, porém intrigante para alguns, é a captação do instrumento que pode ser ativa ou passiva, já esclarecendo uma das dúvidas, e não o baixo que pode ser ativo ou passivo.
Muitos não sabem a diferença e acham que o passivo é inferior ao ativo, mas não é bem assim, a diferença é: Os baixos passivos têm o som mais aveludado com freqüências de médio grave bem mais definidas, explora mais o som real da madeira, o que é muito bom quando se tem um baixo como um Fender, um Warwick, ou Gibson e outros. Em contra partida, é provável que a captação passiva tenha alguns ruídos, que podem ser eliminados facilmente com uma blindagem ou um pedal de noise supressor.
Já a captação ativa tem um brilho maior, onde se explora melhor as
frequências de graves e agudos, um som mais eletrônico, principalmente nos slaps, normalmente
não possuem ruídos e precisam de uma bateria 9v e dependendo da máquina até duas baterias,18v hehe. Um exemplo é o Ibanez btb que é um monstro nos graves e tem boa definição. Então
não existe o melhor, se é ativo ou passivo, existe o melhor pra o timbre que você quer tirar, tenho o costume de usar um Fender deluxe passivo e justamente um BTB 575 5 Cordas 18v, confesso que curto pra caralho os dois timbres, e um é sempre reserva do outro. Mais para sons com mais grooves e uma linha de baixo mais desenhada o Fendão passivão sai na frente, caso queira tremer o chão do palco, use um ativo como o Ibanez. Valeu? Então é isso, em breve volto pra encher osaco de vocês com mais um post. Salve aê cataputas.
Erick Oliveira (Nescau), despertou seu interesse por música na igreja aos 9 anos quando começou com o violão, sempre sozinho e com algumas revistinhas(hehe), aos 12 descobriu o baixo elétrico, tocou baixo na igreja até os 17 quando se converteu ao rock n' roll, hoje louva o nome do Senhor do metal através das bandas Red old Snake e Don9mm, atua também como produtor, e almeja ser dono de um bar copo sujo com uma sinuca empenada, servindo pé de frango e doses de arnica ao som de Milionary and Joseph rich.
www.myspace.com/redoldsnake
